segunda-feira, 14 de março de 2016

Sugestão de Leitura



Sugerimos a leitura de uma entrevista, feita pela a Revista  Nova  Escola a um pesquisador Francês: Bernard Charlot,  Charlot trata de pontos relevantes  para o profissional   que atua no universo da Educação.
          Charlot relata na sua entrevista:  a desigualdade social na educação,  conflitos que surgem quando diz que o professor não ensina,  da missão que tem  o professor,  do sentido da Escola para o aluno e entre outros.
          Escolhemos  a entrevista de Charlot, por destacar fatos da nossa realidade, pois a educação no nosso  país  é bastante desigual e o professor  precisa    estar   atento as questões  que interfere no aprendizado do aluno.
         Portanto a entrevista  irá  enriquecer  o conhecimento do  leitor  e  fazer  refletir  sobre o verdadeiro sentido da escola para o aluno.

domingo, 13 de março de 2016

Livros e o Trabalho Pedagógico

1.SUGESTÃO

Livro: No reino das letras felizes 
Autor: Lenira Almeida Heck       
Categoria:  Literatura Infantil

O livro trabalha de maneira lúdica e educativa as vogais e as Consoantes, enfocando-as como importantes meios de comunicação e crescimento cultural.



2.SUGESTÃO
Livro: A borboleta azul

Autor: Lenira Almeida Heck       
Categoria:  Literatura Infantil
O livro traz uma dedicatória a todos que preservam a mãe natureza, pois é ela, e não nós que rege o planeta terra e comanda as nossas vidas e pode ser lido por crianças de todas as idades. 


3.SUGESTÃO   
  

Livro: Reinações de Narizinho
Autor: Monteiro Lobato
Categoria:  Literatura Infantil
A obra traz várias histórias do Sitio do Pica Pau Amarelo, admirado por diversas gerações por que faz o leitor viajar e vive cada aventura que contém no livro.



O material didático

O material didático pode ser definido como instrumento e produto pedagógico utilizado em sala de aula, especificamente como material instrucional que se elabora com finalidade didática.
O valor do material didático não está em si mesmo, mas na utilização que dele se faz. De nada vale um material didático rico e sofisticado se este não for empregado de forma adequada ou não corresponder à situação de aprendizagem e ao seu objetivo.
Todo material, quando bem utilizado, pode constituir recurso didático de grande valia: gravuras, cartazes, plantas, mapas, revistas para recortes, vídeos, papéis para dobraduras, calendários, jornais, murais, vasos, mudas, sementes, alimentos, fotografias, entre outros.
Os materiais didáticos são de importância fundamental para uma aprendizagem significativa, desde que sejam utilizados como meios e não como fins em si mesmos, por professores que conheçam de fato a realidade na qual estão atuando, possibilitando ao aluno um estudo mais dinâmico, ampliando a capacidade de observação do mundo que o rodeia e a construção de sua autonomia.
Neste primeiro momento traremos o jornal como ferramenta didática. Em tempos de interatividade via telefone celular e internet, fazer com que os docentes se interessem pela leitura de jornais não é tarefa das mais fáceis, mas certamente é fundamental para formar leitores habituais e cidadãos bem informados. Trazendo textos com características distintas, fotografia e recursos gráficos, os jornais são uma fonte respeitada para pesquisa e para a obtenção de informação sobre o mundo atual.
Propomos que você desenvolva um jornal mural com os alunos, em que registrem fatos e eventos da sala de aula, da escola e da comunidade relevantes para eles. A ideia é confeccionar o jornal de maneira que possa sempre ser atualizado e afixá-lo na parede da sala, para que todos possam ler. 


Objetivos

• Conhecer as práticas de letramento dos alunos e de suas famílias no que se refere à busca de informações de fatos cotidianos.

• Introduzir o jornal impresso em sala de aula.

• Produzir um jornal mural com os alunos.

• Trabalhar a relação entre linguagem verbal e não verbal no jornal impresso e no jornal mural.



Público-alvo: alunos do Ensino Fundamental 

Materiais:
• Jornais impressos de circulação variada (jornais de uma comunidade, da cidade, do estado).
• Pedaço de isopor de 1m².
• Pedaço de folha de cortiça de 1m².
• Taxas para afixar no isopor.
• Fita-crepe.
(Na falta de isopor e cortiça, você pode utilizar folhas de cartolina, papel pardo, ou até mesmo folhas de jornal.)

1º momento - Conversando sobre o jornal mural.
Converse com os alunos sobre as maneiras como suas famílias se informam de fatos importantes do dia a dia da cidade, do estado, do país e do mundo. Uma prática comum é assistir a telejornais. Para iniciar a conversa, você pode questionar sobre um fato bastante noticiado naquela semana e perguntar como tiveram acesso a essa informação. 
Traga jornais impressos de circulação variada para a sala de aula e mostre aos alunos, questionando se conhecem esses materiais, onde viram como são produzidos etc. 
Divida a sala em pequenos grupos e distribua os jornais, pedindo que identifiquem os acontecimentos mais destacados em cada jornal e as notícias de fatos conhecidos pelos alunos. A ideia é mostrar que, analisando o tamanho e a disposição das imagens e das fontes que compõem o jornal, principalmente na primeira página, é possível identificar as notícias com mais destaque.
Você também pode trabalhar a leitura da manchete, dos títulos dos cadernos e suplementos, questionando quais os interesses dos alunos pelos assuntos.

2º momento - Planejando o jornal mural.
A turma deve debater e resolver o que vai constar no jornal mural da turma. Os alunos também podem escolher o nome do jornal, o local em que será exposto e quantas e quais seções terão.
Algumas seções que podem constar no jornal mural da turma são:
• Calendário: registro de datas passeios e atividades diversas da turma e da escola (festas comemorativas, reunião de pais etc.). Se houver interesse, também é possível registrar atividades e eventos do bairro ou da cidade.
• Aniversários: registro mensal das datas de aniversário dos alunos da turma. Cada um pode escrever seu nome na data de aniversário.
• Informações: lembretes ou pequenas notícias registrando fatos importantes vividos pela turma ou de seu interesse. Os textos podem ser compostos por fotos, pequenos trechos escritos, desenhos etc.
• Curiosidades ou Diversões: piadas, adivinhas, palavras cruzadas, cantigas, trava-línguas escolhidos pela turma ou trabalhados previamente por você e selecionados pela turma.
• Histórias da turma: textos diversos produzidos durante as aulas.
• Livros recomendados: os melhores livros lidos durante o mês podem ser sugeridos aos colegas, acompanhados de ilustrações produzidas pelos alunos.
• Recados: a cada início do dia, os alunos podem comentar se gostariam de dar algum recado para a turma e registrar no jornal mural, o que também pode ser feito pelo professor ou professora, ou mesmo pela coordenação ou direção da escola.
Escolha o nome das seções com os alunos; eles podem dar sugestões bem criativas.

3º momento - Confeccionando os textos.
O suporte do jornal pode ser feito com um pedaço de isopor coberto por uma folha de cortiça e afixado na parede da sala. Com esse material, é possível pregar os textos com taxinhas e renová-los periodicamente. Também é possível usar cartolina e fita-crepe para pregar e trocar os textos.
Cada grupo de alunos pode ficar responsável pela primeira versão de uma das seções.

4º momento - Montando e mantendo o jornal mural.
Como qualquer jornal, é interessante que o jornal mural seja lido diariamente e renovado pela turma. A cada nova produção, leitura da turma, evento agendado, um grupo de alunos pode atualizar as seções.
É também importante lembrar que o jornal é uma oportunidade de trabalhar diferentes gêneros e linguagens com os alunos, pois cada uma das seções envolverá um uso específico da língua, o que pode aprofundado com a turma em diferentes momentos. Há possibilidade também de organizar um jornal mural temático. Este pode ser organizado para veicular determinado trabalho e/ou projeto desenvolvido em sala. Ou ainda pode registrar um evento importante da escola, como a festa junina, a festa da cultura etc.

EXEMPLO DE JORNAL DE MURAL


Neste trabalho com o jornal mural será possível identificar qual a visão das famílias e o grau de importância que dão em relação a cada notícia destacada pelo aluno e desta forma analisar um pouco da realidade vivenciada por ele.
Através deste trabalho estaremos também possibilitando ao aluno conhecer e utilizar variados tipos de linguagens, uma vez que em um mesmo jornal há várias seções como de esporte, política, propagandas, culinária, lazer etc. e cada uma destas seções apresenta um tipo de linguagem específica da área, além da possibilidade de abordar questões vivenciadas no cotidiano escolar não só da própria turma como de toda a comunidade.
http://www.plataformadoletramento.org.br


sábado, 12 de março de 2016

SUGESTÕES DE FILMES PARA SER UTILIZADOS EM SALA DE AULA COM ALUNOS DO EJA


Anjos do sol (Direção: Rudi Lagemann | 2006 | 92 minutos | Brasil): Conta a história de uma garota do interior do Brasil que é vendida pelos pais para um agenciador de prostitutas. É um filme que trata de temáticas delicadas e com enredo triste.  É um bom iniciador de discussões sobre gênero e sexualidade e pode ser usado para abordar questões como gravidez indesejada, exploração sexual infantil, tráfico de pessoas e violência contra as mulheres. Também trata das condições precárias de vida em certos locais do país, como nos garimpos. Apesar de gostarem do filme, meus alunos sentiram-se chocados e muitos se emocionaram; não é um filme que deixa as pessoas alegres. Não podemos esquecer que as várias situações de violência retratadas são comuns na vida de muitos brasileiros.
                                                           

 PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I
TAINÁ


Sinopse oficial: Tainá (Eunice Baía), uma indiazinha de 8 anos, vive na Amazônia com seu velho e sábio avô Tigê, que lhe ensina as lendas e histórias de seu povo. Ao longo de aventuras cheias de peripécias, ela conhece o macaco Catu ao salvá-lo das garras de Shoba, um traficante de animais. Perseguida pela quadrilha, ela foge e acaba conhecendo a bióloga Isabel e seu filho Joninho (Caio Romei), um menino de dez anos que mora a contragosto na selva. 

QUESTÕES PARA ABORDAGEM DO FILME EM SALA DE AULA 

01 – Questões ambientais demarcam a produção. Realce esta questão, indo além das aventuras típicas dos personagens em plena selva amazônica.
02 – Os valores da cidade e da floresta são debatidos em paralelo. Destaque-os e explore com os alunos na sala de aula.
03 – Trabalhe a caracterização dos personagens, bem como espaço fílmico e natureza brasileira.  
04 – Apesar dos valores de muitas produções estrangeiras, é preciso refletir o audiovisual e os temas nacionais desde as primeiras séries. Deixe isso claro com os estudantes. Trabalhe a construção dos personagens, relacionando, posteriormente, com as continuações.

PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
PROCURANDO NEMO

 Sinopse oficial: O passado reserva tristezas para Marlin nos recifes de coral, onde perdeu sua esposa. Agora, ele cria seu único filho Nemo com todo o cuidado do mundo, mas peixe-palhaço acaba exagerando durante uma discussão e é capturado por um mergulhador. Agora, o pai super protetor precisa entrar em ação e parte numa busca incansável pelo mar aberto, na esperança de encontrar seu amado filhote. No meio do caminho, ele acaba conhecendo Dory e, juntos, a dupla vai viver uma incrível aventura.

QUESTÕES PARA ABORDAGEM EM SALA

01 – Procurando Nemo é uma das melhores opções deste segmento sobre “vida marinha”. Ágil, dinâmico, com tratamento audiovisual extremamente qualificado, é de forte aceitação pelo público infantil. O professor, ao exibir na melhor condição possível, pode trabalhar com questões ligadas à família, ao respeito aos pais, mas o cerne do roteiro está na vida marinha, apresentada através de um excelente inventário de espécies e sistemas por parte dos autores.
02 – Procurando Nemo pode ser trabalhado em projetos de meio ambiente, ao tratar da poluição, das correntes marinhas, e, assim como os próximos filmes, esta produção é ideal para trabalhar a questão da cadeia alimentar, nas aulas de ciências.
03 – Trabalhar, se possível, questões como a construção e a função dos personagens na narrativa.